Aqui o negócio é sério. Eu não conhecia os vinhos e fiquei extasiado. Nosso anfitrião foi o diretor técnico da vinícola. Ou seja, o “pai” dos vinhos. E que visita tivemos! Aqui uma ressalva, o Chateau não recebe visita. Fomos muito bem indicados e abriram uma exceção. Ter amigo francês negociante de vinhos ajuda bastante. Obrigado Lia e Henrique! Primeiro provamos quatro vinhos direto dos barris. Foram três Merlot de diferentes parcelas e um Cabernet Franc. Cada parcela com um solo distinto. E como as parcelas fazem diferença no vinho. Este tal de terroir influencia todo o resultado. E como homenagem ao terroir, na sala dos barris está uma enorme pedra, encontrada durante a construção da cave. Depois desta aula visita fomos provar o vinho pronto. O Chateau Pavie-Macquin 2017. E que vinhaço! Foram duas horas de ótima conversa. Como curiosidade, nosso hotel estava a setecentos metros da vinícola. Ou vinte minutos de caminhada. E decidimos caminhar. Mas logo depois começou a chover e ventar. E estava frio. Chegamos encharcados. Nosso anfitrião não entendeu nada principalmente após eu ter dito que nossos carros alugados estavam no estacionamento do hotel. Um último detalhe, os barris possuem nome. Pois é. Visita inesquecível. Vinhos inesquecíveis.